OUÇA OS TROVÕES
- Oi meu irmão,
Preparando-se para se despedir de novo,
diga-me o que você pensou quando tudo perdeu o sentido da ultima vez?
o que passou pela sua cabeça?
diga-me, o que faz as coisas parecerem tão escuras as vezes?
tão impossives.
Eu costumava me perguntar por que sempre tinha que ser assim,
e me incomodava,
você desaparecia com atarde no horizonte
então a noite caía.
Todos se afastam,
todos se vão um dia,
mas eu permaneço aqui e sempre foi assim,
cego com o dia, para os outros
e calado com a noite, para mim.
- Escute meu irmão
eu sei que você não se importaria em me perder outra vez,
mas eu sempre me pergunto por que tem que ser assim,
e me entristeço,
tanto de dia como de noite
e são estas pequenas coisas,
que nos ferem de verdade.
Mas a doçura tenra de lembranças da infância é que permanece
nunca esqueça disso
eu nunca esqueço.
Então viva a sua vida meu irmão
viva ela intensamente, enche-a de alegria e admiração.
onde você esteja ouça esses trovões da tarde
Eu sempre soube que essas antigas tempestades
guardavam os relâmpagos que uniam nossas pequenas e perdidas vidas.
E são essas lembranças tenras da infância que permanecem
nunca esqueça.
Siga a sua vida meu irmão cheia de alegria
e ouça os trovões,
sim, nós estamos sempre juntos,
perdidos em nossas pequenas vidas.