Arrimo...
Chega de calar meu verbo
Chega de sufocar meu berro
Chega de chorar entre paredes frias
Chega de sofrer sozinha tanta agonia...
Agora mostro-me ao que vim
Não aprovam meu jeito, minhas verdades
Querem que eu volte a calar, sufocando-me
Preferem os fingidos, dissimulados de plantão?
Não me importa o que querem ou pensam
Jamais se importaram com tudo o que sofri
Tantos me abandonaram quando mais precisei de arrimo
E tantos apenas fingiram gostar de mim..
Se hoje sofro tanto foi por tanto tempo guardando
Guardando sofrimentos, chorando sozinha
Chega de calar minhas verdades, chega...
Me dei o direito de ser como realmente sou!