Arrimo...

Chega de calar meu verbo

Chega de sufocar meu berro

Chega de chorar entre paredes frias

Chega de sofrer sozinha tanta agonia...

Agora mostro-me ao que vim

Não aprovam meu jeito, minhas verdades

Querem que eu volte a calar, sufocando-me

Preferem os fingidos, dissimulados de plantão?

Não me importa o que querem ou pensam

Jamais se importaram com tudo o que sofri

Tantos me abandonaram quando mais precisei de arrimo

E tantos apenas fingiram gostar de mim..

Se hoje sofro tanto foi por tanto tempo guardando

Guardando sofrimentos, chorando sozinha

Chega de calar minhas verdades, chega...

Me dei o direito de ser como realmente sou!

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 27/09/2015
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