SENZALAS

Todos os dias, ao amanhecer

Da janela da velha senzala ele ouvia

A voz do atroz capataz, a lhe dizer:

João... Assente seus pés no chão

Acorde José, depois chame Maria...

... E assim, sofreram todos os dias

Consumidos pelos recalques da dor

Vestidos de sangue, suor e agonia

Sem calor... Nem emoção de amor!

Autor: Valter Pio dos Santos

25/Set/2015

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 25/09/2015
Reeditado em 25/09/2015
Código do texto: T5394034
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