Refém de mim mesmo

Fiz dos ventos do revés

O local da minha morada

Das mentiras infieis

As verdades mais amargas

Não me espere

Pois talves eu nunca volte

Dessa chuva

Me afogo na maré

Dessa verdade nua e crua

Me condeno hoje a ser refém do próprio cativeiro

Onde as grades são lembranças

E as trancas são meus erros

E que eu nunca mais descanse ou durma de mente tranqüila

Que meus vícios mais profundos sejam sonhos sem conquista

O algós da própria morte

O vilão da própria.história

Serei só com os meus problemas

Em prol de tudo a minha volta

Oitavo Anjo do Apocalipse
Enviado por Oitavo Anjo do Apocalipse em 22/09/2015
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