Refém de mim mesmo
Fiz dos ventos do revés
O local da minha morada
Das mentiras infieis
As verdades mais amargas
Não me espere
Pois talves eu nunca volte
Dessa chuva
Me afogo na maré
Dessa verdade nua e crua
Me condeno hoje a ser refém do próprio cativeiro
Onde as grades são lembranças
E as trancas são meus erros
E que eu nunca mais descanse ou durma de mente tranqüila
Que meus vícios mais profundos sejam sonhos sem conquista
O algós da própria morte
O vilão da própria.história
Serei só com os meus problemas
Em prol de tudo a minha volta