COMPANIA DA AUSENCIA
Parece que o poeta morreu
antes de terminar o primeiro verso.
Perdeu a musa...se perdeu no tempo
encontrou-se em outra vida.
A mesa esta sozinha.
O silencio impera,
o vento e o unico som sobre o papel vazio,
momento em que a caneta perde a memoria.
Ha desgoverno de ciencia...
ha misterios da insanidade fronteirissa.
Desejo de perder o controle...
e medo de controlar-se para estar
sobrio antes da morte.
Cada segundo...eternidade,
em que o silencio viaja,
em que o silencio responde.
Agora, o melhor e olhar ao redor...
para sentir que tem alguem mais por aqui,
alem do vento... do silencio... do papel.
Eu nao estou aqui com eles.
...Quem estara?