SEM DISFARCE
Enquanto algumas mãos
Se iludem nas arenas d’um convés
Envolvidas pelos ventos que se vão
Outras alas
Pronunciam contra os azes do invés
Renunciando às tolas ondas da corrupção;
Abstinentes expressões que se realizam
Elucidadas pelo aspecto da consciência
Sem lamúria, pranto ou lamentação
E assim... Sem escolta
Peregrinam movimentos nobres
Estimados pelo bem comum da ciência;
Amoldados sob seus passos nus
Sem impasse, camuflagem ou disfarce
Saturando em seus dorsos, suas cruzes
Pelas entradas e saídas deste chão!
Autor: Valter Pio dos Santos
09/Set/2015