Exausto
De tanto olhar as estrelas
descortina sobre meus olhos as pálpebras cansadas... e,
O silêncio veste meu corpo
a proteger-me do frio da ilusão...
Sequer senti as mãos naquele lugar frio,
Apenas ouvi o assovio do pássaro noturno...
Que voava... bailava no galho do universo... fazia a sua serenata...
O vento soprava entre meus dedos
como um fio de linha estendido ao léu...
E eu, exausto de tanto esperar...
Bebi o orvalho da noite!