Exausto

De tanto olhar as estrelas

descortina sobre meus olhos as pálpebras cansadas... e,

O silêncio veste meu corpo

a proteger-me do frio da ilusão...

Sequer senti as mãos naquele lugar frio,

Apenas ouvi o assovio do pássaro noturno...

Que voava... bailava no galho do universo... fazia a sua serenata...

O vento soprava entre meus dedos

como um fio de linha estendido ao léu...

E eu, exausto de tanto esperar...

Bebi o orvalho da noite!

SantosRine
Enviado por SantosRine em 07/09/2015
Código do texto: T5374324
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