Anseios
Eu preciso saber
Preciso conhecer
Saber mais
Por que será que ajo assim?
Todos sabem
Sabem ao menos um pouco
Das teorias até obviedades
Obviedade essa da qual nunca vi.
Levo-me de uma forma tão singular
Fascinante aos olhos da menina
Porém, ominoso aos espelhos de minha alma.
Alma essa que cresce sem pensar
Treme ao ler aquilo que já fora
Anseia apetitosa por sobressair-se.
Apenas aqueles que aparecem
Apenas um modo de se viver
Modo divergente em paralelo ao desta alma.
Conhecedores ao sacudir a sabedoria
Ela precisa mendigar cada migalha
Corre incessantemente pela filosofia
E sentir-se-a finalmente parte de tudo.
Tudo o que antes lhe parecia o monstro da vida
Que rasga impetuosamente o coração
Da alma incansável sonhadora.