Amor em verso e prosa
Lá vem o vento, agitando tudo outra vez,
Chegou de mansinho, e rindo baixinho;
Revirou cabelos, expôs também a nudez,
Da alma travessa, perdoável insensatez.
Soltou das mãos, canto, guardou, pranto,
E impaciente, por silêncio que se desfez,
Esperou, razoável dilema, o versar santo,
Que por amor foi perdoado, e satisfez...
Um coração que se fez inteiro, e primeiro,
Amor cantado em verso e prosa, derradeiro
Tatuado em almas, após a finitude do ser,
Pois sentir verdadeiro, não se pode esquecer.