DAS PASSADAS ATÉ O CREPÚSCULO

Nem todos os dias são bons dias,
Mas todos os dias são.
Que andamos na sombra ou sol, escuro ou lua,
Certos que um dia chegaremos ao lugar que não compreendemos.


Apenas seguimos,
Na fartura ou na miséria,
Vezes se escondendo por trás da janela,
Para olhar quem segue antes do pôr do sol.


Do retorno ao que fica entorno,
Das tantas palavras não faladas,
Das tantas palavras faladas na inocência,
Dentro de um não e sim se razão.


Sendo assim,
Que seja o sim a causa,
Da alvorada ao ocaso na causa,
De abraçar em amor todos os dias.