NO TEMPO DE AGORA
Como as doces águas dos rios
Que deslizam serenamente
Umas por sobre as outras...
... No tempo de agora
Viajam meus sonhos breves
Conduzindo meus sentimentos
Lavando meus olhos vazios
Que miram na imensidão
D’um tempo que não volta mais...
... Virtualmente, aos desafios
Já consumados pela imaginação
Fossem a cruz, açoites vadios
Em mais uma noite de ilusão...
... Faz tanto frio lá fora
Na boca dura da escuridão
E sem saber se eram sonhos
Passados, presentes, futuros...
... Nem eu mesmo, pude ver
Com meus úmidos olhos vazios
As ondas que ao mar devora!
Autor: Valter Pio dos Santos
15/Ago/2015