Oh, bela flor!
Oh, bela flor, o sol chegou, mas que calor!
Plantaram-te, avistaram-na, lhe regaram.
Por ti sonharam.
Anoiteceu e você lá, a contemplar, lindas estrelas.
E admirou-se como elas brilham e te iluminam.
Amanheceu e você lá a perfumar e embalar tantos sonhares.
Entardeceu, ele bobinho esqueceu de te regar.
Oh! Que horror que dissabor,
Mas sem problema!
Aprendeste a se inclinar, pôs- se a achar raios solares.
Aproveitastes de cada gotinha até mesmo dos orvalhinhos.
Apreciando o lindo canto da natureza e dos passarinhos.
No captar do contemplar percebeu que és morena
Não foi dilema, compreendeste o evidente surpreendente.
Foi o sol, que alimentava-a, que te queimava te bronzeara.
E aquele que por equívoco esqueceu-se de te regar
Posto a cantar veio a clamar: - Oh bela flor!
Me perdoe, por favor, pois percebi que és inesquecível.
E é impossível esquecê-la.
Amanheceu você cresceu e facilmente entendeu,
Que é se amando, se auto-regando,
Sempre sonhando que vais vivendo.
E assim, mais bela permanecendo, se transbordando.
E exalando o teu perfume com tanto encanto.