Maldita Hora
Maldita hora em que vim viver
Num mundo insensato e louco
Louco e desumano.
Maldita hora em que vim viver
Tendo que conter o pranto
Que segue me torturando.
Maldita hora em que vim viver
Sorrindo tanto
E fingindo o pranto.
Fingir o pranto, e o que mais fazer?
Ante a humanidade
Sem piedade
Que não chora nem quando
Mata seus anjos.
Poesia escrita após um lapso de revolta.
Após ter contemplado a catastrófica visão de nosso mundo atual.
Onde crianças trocam sua inocência por armas que são o dobro de seu tamanho.
Onde matamos nosso anjos, e impedimos nossas crianças, de serem crianças por um dia.