DEIXA-ME!
(Ps/294)
Não abstraia de mim as ilusões
Base do meu caminhar e respirar
Converge o meu tempo às monções
Só o coração as pode amainar.
Fujo às regras, não às exceções
Semeio pétalas e as vejo brotar
No Inferno de Dante, sem explicações
No chão em qual piso, resta-me sonhar.
O intelecto me pertence, me guia
A planícies e a desertos nus
Bebo das águas o lodo que sacia
Qual andante do deserto e sua cruz.
(Ps/294)
Não abstraia de mim as ilusões
Base do meu caminhar e respirar
Converge o meu tempo às monções
Só o coração as pode amainar.
Fujo às regras, não às exceções
Semeio pétalas e as vejo brotar
No Inferno de Dante, sem explicações
No chão em qual piso, resta-me sonhar.
O intelecto me pertence, me guia
A planícies e a desertos nus
Bebo das águas o lodo que sacia
Qual andante do deserto e sua cruz.