O Perigo na Luz
O que dizer quando o que há é silêncio?
O que escrever quando o poeta parece morto
E o espírito, absorto, só encontra paz quando nas estrelas
e a beleza é o sangue que sinto correr nas veias?
A natureza é o que me alimenta
e como beija-flor, sorvo o doce néctar da vida!
E escrever é a eternidade, materialidade da poesia
A verdade é que em algum lugar repousa a felicidade
a paz e a claridade são o norte, a luz nos chama!
Tenho asas! E vou na pressa alegre de quem ama...
Mas... Às vezes a luz revela uma obscura natureza:
Um inseto em trevas e tristeza
Atônito, o que parece restar é rodear a lâmpada
de um lar qualquer...
Pois a luz pode machucar, de pássaro se perceber
uma simples mosca a voar, um bichinho que não sabe o que quer...
Fugindo da escuridão, pra logo depois sugar os fluidos da decomposição
E é só isso...
sem alma e sem espírito
Alguns se percebem, mas é só o ponto de um ciclo!
O que dizer quando o que há é silêncio?
O que escrever quando o poeta parece morto
E o espírito, absorto, só encontra paz quando nas estrelas
e a beleza é o sangue que sinto correr nas veias?
A natureza é o que me alimenta
e como beija-flor, sorvo o doce néctar da vida!
E escrever é a eternidade, materialidade da poesia
A verdade é que em algum lugar repousa a felicidade
a paz e a claridade são o norte, a luz nos chama!
Tenho asas! E vou na pressa alegre de quem ama...
Mas... Às vezes a luz revela uma obscura natureza:
Um inseto em trevas e tristeza
Atônito, o que parece restar é rodear a lâmpada
de um lar qualquer...
Pois a luz pode machucar, de pássaro se perceber
uma simples mosca a voar, um bichinho que não sabe o que quer...
Fugindo da escuridão, pra logo depois sugar os fluidos da decomposição
E é só isso...
sem alma e sem espírito
Alguns se percebem, mas é só o ponto de um ciclo!