Acontece se calo num canto escuro,

Numa cela aparente
Ou num quase muro
Tonta e dormente


Penso se mais alguém  sente...
Pois a  ninguém cabe me fazer presente
Se o que há em mim a ninguém mais pertence


É quando vem este  bafejo quente...
Como uma sina que minh’alma pressente
E faço -me ainda mais muda


Então vem a pergunta
Pois o que creio me rasga
Destroça, esmaga...


Se nada muda,
E tudo permanece,
Quem não sabe ou esquece...Fenece?
Adah
Enviado por Adah em 30/06/2015
Código do texto: T5295526
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