Agonia da Terra
Miguel Carqueija
Na terra, no ar, no oceano,
a morte segue seu rumo.
Na decadência do mundo,
destruindo com aprumo.
No avoante abatido,
na floresta devorada,
prossegue a Humanidade
matando a sua morada.
Na nascente ressecada,
no mamífero extinto,
já vejo o Apocalipse,
a guerra atômica sinto.
Se o Cristo em sua glória
detém o homem e o demo
que a sua Vinda não tarde,
sua demora é o que temo.
(3, para o convite de Regina Madeira)
(poema da década de 1980)
imagem google
Miguel Carqueija
Na terra, no ar, no oceano,
a morte segue seu rumo.
Na decadência do mundo,
destruindo com aprumo.
No avoante abatido,
na floresta devorada,
prossegue a Humanidade
matando a sua morada.
Na nascente ressecada,
no mamífero extinto,
já vejo o Apocalipse,
a guerra atômica sinto.
Se o Cristo em sua glória
detém o homem e o demo
que a sua Vinda não tarde,
sua demora é o que temo.
(3, para o convite de Regina Madeira)
(poema da década de 1980)
imagem google