Revestido em fumegante armadura,
No silêncio frio do firmamento,
O Sol arde em mistério e fogo....
Disso todo mundo sabe.
Creem que é Rei supremo por ser altivo.
Mas é quando o manto do céu escurece
E ele se afasta para outras paragens
Que se revela a sua majestosa natureza.
Embotado e ao longe, estica sua luz,
Num derradeiro gesto de esforço.
A Lua, embrulhada em lantejoulas,
Resplandece com o brilho emprestado
E floreia o espaço com pétalas de prata.
No silêncio frio do firmamento,
O Sol arde em mistério e fogo....
Disso todo mundo sabe.
Creem que é Rei supremo por ser altivo.
Mas é quando o manto do céu escurece
E ele se afasta para outras paragens
Que se revela a sua majestosa natureza.
Embotado e ao longe, estica sua luz,
Num derradeiro gesto de esforço.
A Lua, embrulhada em lantejoulas,
Resplandece com o brilho emprestado
E floreia o espaço com pétalas de prata.
Lá de baixo, poetas e navegantes observam admirados,
Guiando versos e barcos pelo vasto oceano dos homens.
Homens, que num coletivo engano, apagam-se uns aos outros,
Na ganância imaginária de que podem brilhar sozinhos
Guiando versos e barcos pelo vasto oceano dos homens.
Homens, que num coletivo engano, apagam-se uns aos outros,
Na ganância imaginária de que podem brilhar sozinhos