Minha Autarquia

Todos têm que fazer uma ou outra tarefa,

Que, realmente, detesta.

Desgasta, contraria,

Fere o andamento da melodia.

Em meu caso é a burocracia,

Inaceitável em minha autarquia.

Mas, parece que é inevitável.

Deixa-me instável,

Fragilizado.

Tremendamente irritado.

Faz parte, infelizmente, da vida.

Principalmente, no final da subida.

Acontece que eu sempre tive o dom,

Talvez, por fazer som,

De enfrentar os fatos de maneira mais alegre,

Mais leve.

É isso que quero reparar em mim.

Caso contrário, estaria/como estou

Antecipando meu fim.

É essa tempestade que desabou

E não quer passar.

Mas, nada é para sempre. Ela haverá de passar.

O meu riso voltará.

Minha nave decolará,

E tudo voltará ao normal,

Segundo os desígnios do sideral!

"Vem meu menino vadio, vem sem mentir pra você"

https://www.youtube.com/watch?v=ODpTNIIAryg

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 18/06/2015
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