Divagando

Vida!

Essa antagônica experiência.

Enlouquecida sanidade

Agonizante desde o momento

Em que respiraste.

Anseios de satisfações

Assim como no seio de uma mãe a sugar.

No passar do tempo sugados pelos despropósitos desumanizados.

Morreu um idoso e nasceu uma criança, novamente se tem esperança e,

Tudo se repete e eu que estou no meio do caminho cansado

Carrego meu fardo com menos certezas que antes.

Tenho que ir adiante. Não por escolha consciente isto não depende de mim.

Também o mim é independentemente de eu.

Me afasto, me ponho como observador então me vejo.

Quem nasceu foi eu com o enfadonha sina da expectativa.

Quem morreu foi eu com a certeza de que não tenho domínio de nada.

Mas, bem que o queria confesso.

Nígia Soares
Enviado por Nígia Soares em 13/06/2015
Reeditado em 10/03/2016
Código do texto: T5275530
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