QUASE REAIS
Dou ouvidos à razão
Mostro o princípio do saber
De um sentimento abro mão
Sei que o terei de esquecer
Ando por caminhos certos
Quando abraço a sensatez
Não me perco em desertos
Jamais perco minha vez
Mas... se ouço o coração
Não acho na vida a saída
Pois sem juízo, sem razão
Tudo tem gosto de despedida
Vivendo do amor, a loucura
Sonhos que vivo sempre mais
Doença que vejo, sem cura
São fantasias quase reais