LUZ DA MANHÃ
Vai e vem da brisa,
Soa como uma lira,
Luz que desliza,
No amanhecer,
Produz encantos sutis,
Me completa,
Me ascende,
Tira
O peso da realidade,
A angústia de ser,
Me desperta,
Me sintoniza,
Com a imensidade,
Me resplandece,
Tece
Um sonho de liberdade,
Me faz sentir anexo,
Ao poético matiz.
Luz que em cada reflexo,
Me diz:
Você pode ser feliz.
Meu olhar que mira,
Além do sondável,
Além do eu labirinto,
Dos inevitáveis destroços,
Filosofo, sinto,
Que o verdadeiro amor,
Torna a dor,
Suportável,
Torna a felicidade,
Palpável,
A desejo,
Em seus voejos,
Me vejo,
Faço jus,
E digo para a luz,
Ser feliz?
...Eu posso.
- - - - - - - - - -
PERSISTÊNCIA
Quando ando pela estrada,
distraída, meio vaga,
parece não vejo nada,
a razão até se apaga,
pode haver algum tropeço.
Mas enfrento o recomeço
com denodo, com coragem:
junto os cacos, os destroços,
e empreendo a viagem.
Eu quero, eu consigo - eu posso.
(HLuna)
Vai e vem da brisa,
Soa como uma lira,
Luz que desliza,
No amanhecer,
Produz encantos sutis,
Me completa,
Me ascende,
Tira
O peso da realidade,
A angústia de ser,
Me desperta,
Me sintoniza,
Com a imensidade,
Me resplandece,
Tece
Um sonho de liberdade,
Me faz sentir anexo,
Ao poético matiz.
Luz que em cada reflexo,
Me diz:
Você pode ser feliz.
Meu olhar que mira,
Além do sondável,
Além do eu labirinto,
Dos inevitáveis destroços,
Filosofo, sinto,
Que o verdadeiro amor,
Torna a dor,
Suportável,
Torna a felicidade,
Palpável,
A desejo,
Em seus voejos,
Me vejo,
Faço jus,
E digo para a luz,
Ser feliz?
...Eu posso.
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PERSISTÊNCIA
Quando ando pela estrada,
distraída, meio vaga,
parece não vejo nada,
a razão até se apaga,
pode haver algum tropeço.
Mas enfrento o recomeço
com denodo, com coragem:
junto os cacos, os destroços,
e empreendo a viagem.
Eu quero, eu consigo - eu posso.
(HLuna)