De algum lugar, em côro de vozes que acompanha heróis
Atrevo a ser Joana D'arc, só com escudo e nada mais...

Que coisa! E me torno um caudilho ensaiotado assim...
E sem armas ou couraça sómente tenho minha cabeça

Os pensamentos, olhem só, e agora parecem as armas!
Uma palavra e desabo colinas e enfrento dragões maus

O meu afazer é sentir esquiva, capitã do mar ou terras
E o meu rei exige que seja a erma combatente saliente!

Que penar jocoso! De ser a heróina de escudo e saber
Batalhar em justas irrequietas entre extintos dinossauros!

E são valiosos em seu pesar, guardam trono e tesouros
E as lagartas que vejo são meros gigantes de antanho!

Me arranho, desperta, em caçoada afronta desse bicho
Sou a guerreira de fina arte, a desejosa de mil festins...

Não uso espada, minha letra até mata, mas sou bravia
E faço da mente o encouraçar contra medonhos seres

Ah, sou a Jú, a cavaleira urbana entre uns campesinos
Importa o desejar que só eu combata os males ou feras

As minhas palavras altissonantes, embarcam, desafiam
Entre setes mares de caducos elevares eu lutarei afim

Os monstros que me avizinham, entoam rezas mortais
E são gente em forma farsesca, destilados no abismo!

E luto. Suo. Refrego. E de espada no escaninho lápis
Sou a donzela usada que habilita escapar imaginários!

Não amo. Não sou. não quero. E relutante só pelejei!
Sou a moça da queda dos muros, matadora serelepe

Andei em castelos e visitei os montes. Herói de saias.
Onde vier e de onde vim, jamais perguntam e adoro!
 
Uma Valquíria se apodera. Destrona reinos. Ameaça!
Agora sou a temida combatente de cem dragões...


Eu poderia fazer melhor, né não? - Jú, insatisfeita e que faz compras :)
Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 27/05/2015
Código do texto: T5257341
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