São Paulo
E eles andam
Não se tocam
Não se olham
Quem são?
-Não posso saber
Tenho pressa!
Os vejo do alto
Contemplo seus passos
Analiso seus traços
São todos humanos
São todos estranhos
São todos iguais?
O que querem?
Um éter!
Etéreo efêmero olhar
Que ali estava
Nas escadas
De uma antes Moderna
Onde os sapos cantavam
E quis ser antropofágica
Agora dormem em delírios
Homens cambaleantes
Que na fissura
Entardecem
E da noite fazem seu dia
Nas brumas que entorpecem