A Conversão de Minhas Paralelas
Devo confessar que não é fácil viver em Poesia...
Em franca "Ardentia"!
Mas, foi o caminho natural,
De volta ao essencial.
Em comparação com a vida de meus irmãos,
... Já não é mais possível uma comparação.
Seria injusto para ambos os mundos.
Vim do mundo deles, do mais profundo!
Minha sorte é que fui logo rejeitado
De tudo quanto foi lado.
Até quem me acolheu, depois expulsou.
A natureza foi quem me acolheu,
Quem me protegeu
E me ensinou.
Nada de velhos sábios, emboloradas escrituras,
Milenares torturas,
Ou, intelectualismo inútil.
Nunca me identifiquei com o fútil.
A identificação foi sempre com o ávido!
O sentimento explícito,
O bom intrínseco!
As canções!
O diamante de minhas emoções!
O gostar!
Pra valer!
Pra viver!
Um escancarar
Sem medos, ou culpas.
Apenas, algumas imperceptíveis "saias justas"...
A paixão pela alegria
Deu acabamento à minha alegoria.
"Vivo clandestina e não é mole essa vida clandestina"
https://www.youtube.com/watch?v=QRD87l023fE