A Conversão de Minhas Paralelas

Devo confessar que não é fácil viver em Poesia...

Em franca "Ardentia"!

Mas, foi o caminho natural,

De volta ao essencial.

Em comparação com a vida de meus irmãos,

... Já não é mais possível uma comparação.

Seria injusto para ambos os mundos.

Vim do mundo deles, do mais profundo!

Minha sorte é que fui logo rejeitado

De tudo quanto foi lado.

Até quem me acolheu, depois expulsou.

A natureza foi quem me acolheu,

Quem me protegeu

E me ensinou.

Nada de velhos sábios, emboloradas escrituras,

Milenares torturas,

Ou, intelectualismo inútil.

Nunca me identifiquei com o fútil.

A identificação foi sempre com o ávido!

O sentimento explícito,

O bom intrínseco!

As canções!

O diamante de minhas emoções!

O gostar!

Pra valer!

Pra viver!

Um escancarar

Sem medos, ou culpas.

Apenas, algumas imperceptíveis "saias justas"...

A paixão pela alegria

Deu acabamento à minha alegoria.

"Vivo clandestina e não é mole essa vida clandestina"

https://www.youtube.com/watch?v=QRD87l023fE

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 22/05/2015
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