Tempo de sonhar,,,
Quantas vezes o homem,
Brotou de si mesmo
E pode ainda
Caber nos olhos da vida?
Se agarrar mais forte,
Feliz a antigas raízes.
Por trás dos dias
Ficam suas portas
De segredos guardados
E salas vazias.
E quantas vezes na vida
Por sobre a qual floresce
E não se da repetida
Viu crescer-te a esperança?
Lembras-te, que o sonho
Pode ainda cair...
Nas graças da vida sorvida.
Queira ou não!
Em luz,em glória,
Em poeira, em poesia
Como brisa consumida!
O homem que debruça
Na janela do que proponho,
Dar-se ao testemunho
Das horas por se encantar,
E ao que o tempo lá fora faz
O sonho!
Até onde se avista puro,
Nutre o corpo dos dias
Com a longa e estendida
Seiva da paz!