INTROSPECÇÃO

Vaga a minha alma

Minha lucidez..,

Na Vaga do Ego

Junto aos turbilhões,

Meu íntimo esta efervescente

Qual Procela em seu furor,

Atônito observo, esquadrinho

As peripécias ao longo do caminho,

Remanescentes de minha fértil Juventude

Ingênua, inconsequente, álacre..,

Ah! como é ínfima a Vida terrena

Meu débil Corpo sente a Entropia,

O vigor físico e o dinamismo

Marca fiel da doce Juvenilidade,

Perderam-se nas noites do tempo

Resta-me, apenas, belas lembranças,

Envoltas em sombras, Brumas...

ILÁRIO MOREIRA

14/04/2015

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 20/05/2015
Código do texto: T5248712
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