Vem Pai






Vem com Tua mansidão fazer-me leve,

Com Tua clareza para com destreza eu fazer o que me pedes,

Serei tão pluma que Teu vento há de levar-me,

Tão crente que Teu Poder há de curar-me,

Tão profundamente Te busco, luto,

Nada seria real se não fosse assim.

Vem comigo, vou Contigo seja para onde for,

Mas não me deixa fugir do primeiro Amor,

E tem misericórdia das tantas voltas que já dei,

Dá-me o plano, os tantos buracos eu já pisei,

Dá-me o sempre, nos tantos instantes eu quase pirei,

Quero o fixo, o palpável, o agora como Tua hora,

Sê minha morada a Tua, a Tua a minha,

Entrelaça-me em Teu saber, querer, prover,

Dá-me a prova das resposta que há anos espero,

Tu És esmero em minha fatídica morada chamada ilusão,

É Teu Poder que me chama a Tua perfeição,

E quase louca já me debati para agradar-Te,

Chorei muito querendo fazer o que esperas,

Hoje sei que Teu moldar é para uma vida inteira aqui,

Posso até insistir, mas leva tempo até que o vento me transporte,

Penso que até que eu suporte quase morro,

Já me levastes aquele morro e lá foi Tua prova que estás comigo.

Ah meu Pai, creio quando falas mansamente: "  Serei contigo." (Josué 1;5),

Vem Pai, vem comigo, vou contigo, estou lutando para ser forte,

Quero ser fiel  até a morte, por sorte És Único, não há outro,

És Deus que ama os filhos Teus.


Tua filha: 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 19/05/2015
Reeditado em 27/01/2021
Código do texto: T5247680
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