ALMA DE UM POETA
Não me esqueça...
Inspira-me...
Sussurra-me...
Sou toda ouvidos...
Desperta-me infinitos sentidos
Quando estiver ao léu, distraída
Me aponte o belo
Quando só existe se o perceba
Me sopre palavras úmidas
Quando faltarem na estiagem
Ante a secura da paisagem
Me alegre, até que gargalhe
Fazendo cócegas instigantes
Satirizando,
Onde o desgosto andou maldando
Incentiva-me a alçar voo
Nas asas da fantasia
Quando meus pés sentirem-se raízes
Contentando-se em movimentar-se, apenas,
com o afagar da brisa em suas folhas
Revisa meu inconsciente
Para que cochiche ao consciente
Erros de um entender limitado
E que consiga valorizar a forma como fôrma
Que modela incontáveis receitas
Afim de agradar, também, por quê não?...
Os que preferem superficies aureadas ou prateadas
Negligenciando o sabor do conteúdo...
Poetiza-me...
O amor num todo
Sendo exclusivista
Amor um de eu pra mim
Ou conveniente “lá da cá” de dois
Reerga-me...
Quando força dominadora quão poderosa
me tombar como árvore abatida pelo vendaval
Resgata-me...
Quando o olhar solidificar no fim do túnel
Obstruíndo a passagem
E não havendo forças para o revés
E, por favor, ao evanecer-me, encontra-me...
Ressurja-me...
Vívida
Nesta ou depois...
Não me esqueça...
Inspira-me...
Sussurra-me...
Sou toda ouvidos...
Desperta-me infinitos sentidos
Quando estiver ao léu, distraída
Me aponte o belo
Quando só existe se o perceba
Me sopre palavras úmidas
Quando faltarem na estiagem
Ante a secura da paisagem
Me alegre, até que gargalhe
Fazendo cócegas instigantes
Satirizando,
Onde o desgosto andou maldando
Incentiva-me a alçar voo
Nas asas da fantasia
Quando meus pés sentirem-se raízes
Contentando-se em movimentar-se, apenas,
com o afagar da brisa em suas folhas
Revisa meu inconsciente
Para que cochiche ao consciente
Erros de um entender limitado
E que consiga valorizar a forma como fôrma
Que modela incontáveis receitas
Afim de agradar, também, por quê não?...
Os que preferem superficies aureadas ou prateadas
Negligenciando o sabor do conteúdo...
Poetiza-me...
O amor num todo
Sendo exclusivista
Amor um de eu pra mim
Ou conveniente “lá da cá” de dois
Reerga-me...
Quando força dominadora quão poderosa
me tombar como árvore abatida pelo vendaval
Resgata-me...
Quando o olhar solidificar no fim do túnel
Obstruíndo a passagem
E não havendo forças para o revés
E, por favor, ao evanecer-me, encontra-me...
Ressurja-me...
Vívida
Nesta ou depois...