"O agora e o depois"
O orvalho da madrugada
Rega as pétalas das flores,
com a ceiva noturna, os
Lábios carentes se inflamam
Com o beijo molhado.
O lavrador colhe da terra os
Frutos temporões, os amantes
Inspiram-se com as estrelas
Para declararem seus amores.
A tempestade, os ventos, assustam,
Em outro momento, nos acalentam
Com a partida. As folas secas
se arrastam nas calçadas vazias.
O coração apaixonado, sofre, mas
O acalenta o amor da pessoa amada,
Tudo passa, tudo suporta, o amor
De quem ama, e vive.