ATÉ QUANDO?
Atravessei a frieza das horas, insone
Abraçada ao travesseiro, meu cúmplice silencioso
Que absorveu minhas lágrimas e suspiros de saudade,
Como um amigo fiel que se mantém calado
Atento aos meus lamentos e sofrimentos...
Amanheci com olhos baços
Mirando para as paredes ao meu redor...
Primeiros raios do sol aqueciam meu ser
Através da vidraça, realçando minha palidez
Evidenciada pela ausência tua em minha cama.
Até quando essa rotina de te esperar?
-Pergunto-me, sem obter qualquer resposta.
Denise Flor©