PÉROLAS

Começa com um alívio

Como um brilho no fim do túnel

Parece estar chovendo estrelas

Posso vê-las lá fora

Está tudo tão claro novamente

Posso ver-me em seus olhos

São intensos como pérolas

Posso vê-los daqui...

Percebo que há outra passagem

Ao norte daquela paisagem

Reconheço o seu calor

Ao tocar sua tez

Posso senti-la outra vez

Até mesmo o cheiro das águas do rio

Aonde íamos nos divertir

Naquelas belas tardes de verão

Também posso sentir

Mas ouvir o estrondo dos trovões

Me dá arrepios

Pudéssemos estar entrelaçados

Meio a imensidão da selva

Observando as acrobáticas

Daqueles pequeninos animais

São tão místicos e salientes

Saltando de uma árvore para a outra

A zombar por entre galhos quebradiços

Ao relento duma selva sem sinais

Enquanto a brisa

Atravessa serenamente por nós

Estimulando nossos corpos molhados

Envolvidos pelo fascínio da canção

Assim... sem fugir da chuva

Confortados pela pura inspiração

D'uma nobre e notável melodia!

Autor: Valter Pio dos Santos

26/Mar/2015

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 26/03/2015
Reeditado em 30/12/2021
Código do texto: T5184097
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