ACESA CHAMA
Carecemos d’um ser que ama
Pra gerir a cadência do mundo
E manter acesa a chama
Sobre a poeira do chão fecundo...
E ao conter o leme ao alívio da mão
Tampouco pode haver segredos
Só as relíquias do intenso coração
Sem deslizá-las por entre os dedos...
Mesmo com a ousadia do oceano
Em seus maleáveis escarcéus sutis
O bom marujo preza seu soberano
Elucidando em seus versos sua raiz!
Autor: Valter Pio dos Santos
24/Mar/2015