Hortênsias Azuis
Como pode assim
O mundo ser tao injusto
Ela gostava de mim
Mas a morte lhe levou pro fundo
Talvez tenha sido melhor desse jeito
O mundo nao é para se viver
Mas para sobreviver
Morrer? É facil
Viver que é dificil
Ultimamente mais sobrevivo
do que vivo
Hortênsias azuis no jardim
Tao azuis quanto o ceu
Ela amava as Hortênsias
Mas nunca ganhou uma flor
O tempo nao deu a ela
A Chance de conhecer mais as Hortênsias
Mas ela era assim:
Amava antes de conhecer
Tinha amor para dar e vender
Sortudos os que ela amou
azarados os que nao a conheceu
Doce menina amarga
Sempre doce,Porem
as vezes sua Doçura
Deixava escapar um pouco de amargura
Muito pouco.
Menina confusa.
Ninguem entendia
e os que tentavam entender desistia.
Tao amavel que coracoes nao partia
Sabia amar e ser amada
Era como uma droga o seu amor
quem experimentava viciava
e desse vicio nao saia
Seu olhar era triste por natureza
Sempre em melancolia
Escutava Lana Del Rey
E entrava em Nostalgia
Flores, flores,flores.
Eu queria provar mais desse amor
Mas a morte nao deixou
E levou a doce menina
E agora o mundo perdeu
O que ele ja nao tinha
Amor,amor,amor
As Hortênsias secaram
cinzas elas ficaram
E o vento chegou
Levando as secas cinzas Hortênsias
Como um dia foi-se a menina.