Às letras
Quero, antes de tudo, expressar protesto
E não dizendo que não haja beleza na luta
Mas sim que uma flor corações também muda
Para que da minha boca saia com poesia o manifesto
Quero tirar das letras o mais lindo gesto
E me desculpar, quando delas tirar maldade
Não quero com elas fazer garrida, mas sim verdade
Para ver no irmão o sentido do honesto.
Das palavras, peço por colo e conselho,
Para enfrentar e explicar o mundo com tal zelo
Que me faça com as letras reescrever toda razão
E ascende-la-emos com a onipotência da palavra
Que bruta e bela, como flor e pedra, as histórias
No perpétuo crava e com beleza enriquece o coração.