Tracejos (O Ciclo)

Galo-do-alto é um peixe.
Galodastrevas é um candelabro.
Galo-branco é uma planta! (Uma planta...)
Galinha-gorda é uma brincadeira infantil.
Galo-de-campina é um cardeal! (Um cardeal...)
O que eu quero dizer é que o caldo é só o nosso externo...
O que a nossa personalidade mostra entre um olhar e outro
Vem muito antes de todo o além bonito e fraterno.
Existe ser mais sonhador que o calóbato do circo?!
Nem tudo é o que parece ser.
Às vezes um coração desapegado vem, encana, encalça e arrebata.
Faz sofrer ao nível de perder a vontade de se viver!
Como um vento forte na chuva que vem também
E deixa-nos só com o noete do guarda-chuva nas mãos.
Às vezes, um filho amargurado ou uma resposta mal-intencionada
Cria um novo ciclo de vida e um novo futuro e toda uma nova estrada
Nem tudo é o que parece ser.
Quantas vidas podia estar vivendo?
Mas não. Cá estou! deitado e escrevendo!...
As mentes mais insanas compreendem o quanto é brando
O nosso coração apaixonado.
(Eu não compreendo
Eu não sou colorado.)
O céu fumê colore e de repente o ciúme fica todo amargurado...
Pois quero dizer que o caldo, é só a cobertura da nossa personalidade.
A árvore é árvore porque firmou uma fundação.
Aquela vez... tu sabe que poderia ser rico hoje em dia!
Bastava uma conversa inversa ou talvez contínua decisão...
É o ciclo, como se escapássemos de uma e entrássemos em outra combustão.
É decisivo como todos os nossos desejos.
É o vício delineando os nossos tracejos...
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 14/03/2015
Reeditado em 29/04/2015
Código do texto: T5169475
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