Poesia, de que és feita?
Quiçá do sal que adoça o mar
Da essência do oculto
Na luz do sombrio absurdo
Da pureza do sorriso da terra
Da ternura do espinho
Protegendo a pecadora flor
Da rima na esgrima sem lima
Quiçá a incompreensivel poesia
De rima pobre, conteúdo rico
Escrita no corpo, na telha
Na imensidão da natureza
Sem títulos de nobreza,
És bela poesia de incógnitas
Sem graça ou harmonia,
Bela poesia erudita
Torturantes e imperfeita
Poesias apaixonantes
Que fala da vida sorrateira
Mas se seu fruto sobrevier ao tempo
Quiçá seja mais que poesia
Infinita, altiva, guerreira
Talvez seja o tudo em um todo
Haaa poesia, de que és feita?
Quiçá do sal que adoça o mar
Da essência do oculto
Na luz do sombrio absurdo
Da pureza do sorriso da terra
Da ternura do espinho
Protegendo a pecadora flor
Da rima na esgrima sem lima
Quiçá a incompreensivel poesia
De rima pobre, conteúdo rico
Escrita no corpo, na telha
Na imensidão da natureza
Sem títulos de nobreza,
És bela poesia de incógnitas
Sem graça ou harmonia,
Bela poesia erudita
Torturantes e imperfeita
Poesias apaixonantes
Que fala da vida sorrateira
Mas se seu fruto sobrevier ao tempo
Quiçá seja mais que poesia
Infinita, altiva, guerreira
Talvez seja o tudo em um todo
Haaa poesia, de que és feita?