NO JARDIM DA ALMA
Juliana Valis
Colheremos flores no jardim da alma ?
Factíveis flores do improvável sim
A tudo que possa sucumbir sem calma,
No que há de amor transcendendo o fim,
Muito além de nós, nesse infinito em chama,
Entre bem e mal, o grito soa assim,
Refletindo o verso de quem chora e ama,
Universo intenso que já cabe em mim...
Não direi que nada se reveste em tudo,
No labirinto humano como teste em vida,
Insano êxtase do sentimento mudo,
Como vento intrépido de uma dor rendida
Ao que possa ser amor como sublime escudo,
Da própria alma, em busca de saída,
Em busca de um sol que, então, reflita paz...
Todos morreremos, menos o amanhã,
Na possibilidade intrínseca ao fugaz
Réquiem, mero réquiem da matéria vã,
Se é que obteremos flores do que não volta mais,
Muito além da paz, muito aquém de amores,
Bem ou mal, nas cores tão transcendentais...
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www.julianavalis.prosaeverso.net
Juliana Valis
Colheremos flores no jardim da alma ?
Factíveis flores do improvável sim
A tudo que possa sucumbir sem calma,
No que há de amor transcendendo o fim,
Muito além de nós, nesse infinito em chama,
Entre bem e mal, o grito soa assim,
Refletindo o verso de quem chora e ama,
Universo intenso que já cabe em mim...
Não direi que nada se reveste em tudo,
No labirinto humano como teste em vida,
Insano êxtase do sentimento mudo,
Como vento intrépido de uma dor rendida
Ao que possa ser amor como sublime escudo,
Da própria alma, em busca de saída,
Em busca de um sol que, então, reflita paz...
Todos morreremos, menos o amanhã,
Na possibilidade intrínseca ao fugaz
Réquiem, mero réquiem da matéria vã,
Se é que obteremos flores do que não volta mais,
Muito além da paz, muito aquém de amores,
Bem ou mal, nas cores tão transcendentais...
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