Surpresas

Surpreender-se diante das horas do dia...

Que passam indiferentes, rápidas, vagarosas,

E ver na beleza de um colibri, uma poesia;

No verde se fazendo esperança maravilhosa.

Caindo em forma de palavras, virando poesia,

Fitar o céu e descobrir desenhos, como criança;

Deitada, admirando nuvens de algodão, frias,

Momentos que acarinham ternas lembranças.

Emprestar as asas de uma borboleta e voar,

Camuflar-se entre o colorido das tantas flores;

Perder-se entre os sonhos e a realidade, e poetar,

Redesenhando a vida, e colocando nela mais cores.