Mandarim

Meu sonho é acordar

Peregrinar sobre o sol ardente

Vociferar bem alto até minha garganta cessar.

Sou como um mandarim

Essa lágrima que não existe e me agride

Marca toda minha frigida compostura,

Ermo que drapeja cada vez mais distante

Meu matiz dificilmente irá contemplar

Realmente não sei o que é prezar.

Meu tanger é erudito para sua audiência

Minha fortaleza, meu ermo de decadência

Sou o mandarim, que ninguém sinta pena de mim.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 19/02/2015
Código do texto: T5142618
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