Colina

Não sou um pacifico alienado

Nada de ser o escravo persuadido

Meu sangue chega aos pés de meu senhorio

Oh que belo tapete vermelho que ele possui

Meu corpo estendido,seu capacho.

Essas mãos sofrem o dano do tempo

Passado que vem sempre para assombrar

Na porta sempre a sombra do demônio para assustar

Seus olhos cor de carmim que tudo tiram de mim.

Minhas veias já desgastadas

Meu diário molhado em frangalhos

Meu Senhorio com o vinho derramado

Pago pelos seus e meus pecados

Enquanto o rio desce a colina mais uma vez.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 14/02/2015
Código do texto: T5136579
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