Despedida VI

Foi dada uma pausa no ponteiro dos segundos,

É aquela noção de congelamento;

Senti-me voando num céu de brigadeiro

Vendo as formigas da cidade grande.

O alerta foi dado ao público,

Nisso, nessa, nossa, “bola”.

O amor pode estar parco

E não é desesperança...

É realidade.

Então façamos assim:

Mais afeto/abancar coragem,

Engraxar engrenagens,

Largar a flecha e o arco

Pegar os rumos,

Pegar os remos e flores

Abarcar e embarcar

Nos amores...

E, “de quebra”,

No majestoso barco.

Tiraram a pausa do ponteiro,

Acabaram com o imbróglio,

Vou por meus pés na estrada.

A vida é curta quando é corte;

A vida é longa quando é logo.

André Anlub®

(9/1/15)

Site: poeteideser.blogspot.com