O carrasco

Olhe só esse carrasco

Que toma meu sangue como bebida

Usa-o como tinta

Minha cabeça que rola solta

Lâmina que alimentou minha alma

Não restou nada a não ser mágoa

Nem mesmo sabe meu nome

Sou uma fantasma do passado

Eis a guilhotina meu santuário

Não possui nenhum pecado

Sou da revolução algo que deu errado

E agora no fim permanece marcado

Olhe só esse carrasco

Amaldiçoado

Morre como igual em meus braços.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 08/02/2015
Código do texto: T5130431
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