Complexidade *
Em cada momento da vida,
Sinto-me outra mulher,
Em cada dia que vivo,
Estou sempre em mutação.
Às vezes acho que eu amo,
Mas logo em seguida vejo,
Que foi somente ilusão.
Tem dias que estou feliz,
Em completa euforia,
De repente fico triste,
Sinto a dor da nostalgia.
Preciso encontrar em mim,
A minha essência perdida,
E nesse quadro abstrato,
Onde pinto o meu retrato,
Não encontro uma saída.
Às vezes em minha loucura,
Desejo ser racional,
Não sonhar e nem sofrer,
Parecer alguém normal.
Mas penso comigo mesma,
O que é normalidade,
É ser fria e calculista,
Sem ter sensibilidade?
Eu sou pura emoção,
Ajo com o coração.
Ah, que complexidade.
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Aleixenko
Temos dias de vivas lembranças//
Outros, não muitos, de esquecimentos//
Dos primeiros germinam esperanças/
Já os outros trazem aborrecimentos// ++++++
Porém nem tudo são ambiguidades//
Boas memórias propiciam felicidade//
Até mesmo olvidar tem legitimidade//
Assim é nossa humana complexidade//
Obrigada Aleixenko!
Outros, não muitos, de esquecimentos//
Dos primeiros germinam esperanças/
Já os outros trazem aborrecimentos// ++++++
Porém nem tudo são ambiguidades//
Boas memórias propiciam felicidade//
Até mesmo olvidar tem legitimidade//
Assim é nossa humana complexidade//
Obrigada Aleixenko!
Reeditando*: uma das primeiras poesias que postei no Recanto!