QUANDO SOUBER, TE LIGO. QUANDO LIGAR, TE DIGO... - (RLessa/Jan/2015)
O barco que me abarca voa alto, e eu me aprofundo nessa intensa rasante pelo mundo.
A ponte que me aponta tece plano, e eu me entranho nessa sinuosa miragem pelo espaço.
O arco que me encharco flui rumos, e eu me rotundo nessa imensa paragem pelo nada.
A fonte que me afronta cria gestos, e eu me arranho nessa virtuosa inspiração pelo gerar.
O canto que me encanta pede espaço, e eu me fecundo nessa intensa incursão pelo som.
A mente que me atormenta sabe fato, e eu me arrebanho nessa incestuosa paixão pelo incerto.
O falo que me cala abala a mente, e eu me facundo nessa propensa dislexia pelo ausente.