Fora de mim...
Passo molhado.
Só passado,não me assusta.
Se eu quero a grama úmida,
Nos meus pés molhados.
Se eu quero,a paisagem do
Meu rosto sorrindo.
Indo embora,o pranto partido.
Se eu quero olhar tão intensamente
Nos olhos,buscando a essência...
Repreendo a maldade,de quem não
Ama intenso,de quem não tira da grama
Molhada,o que ela tem de melhor.
Quero deitar-me na grama úmida
Dos meus segredos.Eles são intensos...
Feito o que eu tiro da umidade dos meus
Versos.
Eu quero sonhos,mas não apenas
Alimentá-los.Quero vivê-los.
Fazer dos passos,caminho.
Caminho por entre pessoas
Que nada me dizem...
Não dizem nada,da lua,da grama
Molhada.
Eu quero o beijo na alma,
Suave língua passeando
No meu corpo,na minha
Essência.
A indecência,é só sorver
Da vida,o que vem de "bandeja"
Eu prefiro arranhar,tocar mais fundo
Quem me busca inteira.
Se eu quero arranhar a poesia...
Ah...não sou vazia...
Da umidade da grama
Dos sentidos da lua.
Se eu quero provar,não
Me contento,quero cada
Sabor da alma colhida.
Nua e abastecida de mim.