Anjos e Demônios.

Foi assim que te conheci, um anjo de asas cortadas.

Que refletia sobre mágoas passadas.

Sentia frio e estava com as mãos algemadas.

Eu o via no escuro, eu sentia medo, pois ouvia altas risadas.

Eu conseguia sentir suas dores, de feridas que talvez nunca sejam cicatrizadas.

Anjo ou demônio, Não consigo decifrar.

Te vejo entre o céu e o inferno.

Entre o bem e o mal.

Anjo de asas negras.

Quem tu és afinal?

Eu via rosas em seu jardim.

Com todos os seus espinhos.

Em cada olhar perdido seu, uma dor dentro de mim.

Porque os amores têm que ser assim?

Queria poder não te sentir.

Queria poder fazer deixar de sofrer.

Mas não sei se é anjo ou demônio, por isso nada posso fazer.

É assim que eu te vejo um homem, mas por dentro uma criança.

Que ainda se move por um simples sentimento, chamado esperança.

Eu sei que não teve culpa de seu passado.

Mas mesmo assim foi julgado e condenado .

Sua alma parece estar tão longe...

Que quase ninguém te alcança.

E mesmo entre dores e arrepios eu quero te abraçar.

Mesmo no meio do perigo,é ao seu lado que quero estar.

Agora estou aqui, ao seu lado, sem saber o que fazer.

Será que eu simples humana posso te tocar?

Anjo ou demônio, Não consigo decifrar.

Te vejo entre o céu e o inferno.

Entre o bem e o mal.

Anjo de asas negras.

Quem tu és afinal?

Mas mesmo assim, eu te quero de qualquer jeito, seja bem ou mal.

Desde que seja você, venha insano ou racional.

Quero agora, quero mais, quero o amor total.

Sensato ou louco, anjo ou demônio, sua afinal...

Sol Almeida Bianchi
Enviado por Sol Almeida Bianchi em 18/01/2015
Código do texto: T5105462
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