MEU LADO "MANO" É CAETANO - (RLessa/MAr/2014)
MEU NADO HUMANO SEGUE NADANDO A PARAFRASEAR A SINTAXE DE UM SER POETA QUE AMO
Uns saboreiam a seiva, outros tem fome, há os que se contentam ... e seguimos em frente.
Ouvindo Caetano de mansinho
Sentindo Caetano de pertinho
Amando Caetano com tudinho
Querendo Caetano tropicalizadinho
Cantando Caetano com beijinho
Dançando Caetano coladinho
Postando Caetano de charminho
- Sim, escrever é um ato de fato, é uma prática, uma arte. Uns discursam muito bem, outros pintam magistralmente, há os que capinam com mestria, os que roçam sonhos. Esse mecanismo engendrado de ações diversas compreende sim atos de fato.
Nem todos apreciam o mesmo estilo de arte, nem todos tem a mesma têmpera de vida; mas a arte é múltipla e variada. Saber compreender essa questão é um dos primeiros passos do respeito para com o outro.
Há espaço para todas as formas culturais que o ser humano manifesta, pois o ser é humano pelo seus fazeres culturais. Ninguém detém realmente poder e direitos sobre tudo ou nada.
O agir ocorre de forma diferenciada em cada um de nós: Uns mais intelectivos, outros mais sensoriais, há os visuais, e ...
Há os que pensam ser donos de uma verdade, mas só pensam e assim o são. Muitos destes já percebe que em cada um encerra uma gama infinita de verdades, de acordo com as identidades que desenvolve
em seu breve tempo de vida.
Há os que agem sendo donos de um ideal, mas só agem e assim o são. Muitos destes já percebem que em cada um encerra uma gama infinita de vontades, de acordo com as opções que desenvolve em seu breve tempo de lida.
Há os que aceitam sendo donos de uma cegueira, mas só aceitam e assim o são. Muitos já percebem que em cada um encerra uma gama infinita de liberdades, de acordo com as liberdades que desenvolve em seu breve tempo de dúvida.
Há os que questionam sendo donos de saberes, mas só questionam e assim o são. Muitos destes já percebem que cada um encerra uma gama infinita de ambiguidades, de acordo com as estradas que desenvolve em seu breve tempo de ferida.
Há os que fragmentam sendo donos de partes, mas só fragmentam e assim o são. Muitos destes já percebem que em cada um encerra uma infinita gama de subjetividade, de acordo com as percepções que desenvolve em seu breve tempo de embevecida.
Enfim somos tantos e tantos são os movimentos que nos rodeiam, entremeiam, adentram, mostramos, criamos que a poesia não dá conta de coisificar aquilo que é eterna mudança.
Se atentos perceberemos as nuances de tudo de todos em nós.