A rica ilusiva de um poema pobre.
Depois que sonho, atento a realizar.
E até me esforço, as bobagens e besteiras.
Quando sei que viver é a maior das façanhas,
Que se pode sonhar.
Sou entre os meros, sonhadores!
Um mortal assíduo à ignorância.
E é verdade que conheço pouco
Pois, conhecimentos vastos são para poucos.
Sei que a terra da o fruto,
E o céu da à força.
Frutos esses de plantas e pés!
Forças essas de luz, chuvas e fés.
Sei que crianças não choram,
Tendo um mimo a seu dispor!
E que avós não lamentam,
Providos de amor.
Franqueza é a circunspecção!
Não sei ao certo de onde vim,
Nem para onde vou...
Ou me levaram.
E se me plantarem
Serei semente!
E se me queimarem,
Serei somente... Carvão.
E a propósito, lembro-me que sonho!
E atento a trazer à baila,
Razões, que me custam ouros...
Em uma vida de prata.
Sou trupe de uma vivência
Sou cara de várias tapas
E até sei que sou ignorante
Em uma vida privada.
Pois, quem conta só com o sol é frio!
E quem conta só com chuva é sobra.
E as noites de poucas luas...
Restam-me estrelas e cerimônias.
E sabe por que sou
Vívido deste instante?
Porque sou livre neste ir e vir!
Também, de outros sábios ignorantes.
........... “ Catarino Salvador “.