A rica ilusiva de um poema pobre.

Depois que sonho, atento a realizar.

E até me esforço, as bobagens e besteiras.

Quando sei que viver é a maior das façanhas,

Que se pode sonhar.

Sou entre os meros, sonhadores!

Um mortal assíduo à ignorância.

E é verdade que conheço pouco

Pois, conhecimentos vastos são para poucos.

Sei que a terra da o fruto,

E o céu da à força.

Frutos esses de plantas e pés!

Forças essas de luz, chuvas e fés.

Sei que crianças não choram,

Tendo um mimo a seu dispor!

E que avós não lamentam,

Providos de amor.

Franqueza é a circunspecção!

Não sei ao certo de onde vim,

Nem para onde vou...

Ou me levaram.

E se me plantarem

Serei semente!

E se me queimarem,

Serei somente... Carvão.

E a propósito, lembro-me que sonho!

E atento a trazer à baila,

Razões, que me custam ouros...

Em uma vida de prata.

Sou trupe de uma vivência

Sou cara de várias tapas

E até sei que sou ignorante

Em uma vida privada.

Pois, quem conta só com o sol é frio!

E quem conta só com chuva é sobra.

E as noites de poucas luas...

Restam-me estrelas e cerimônias.

E sabe por que sou

Vívido deste instante?

Porque sou livre neste ir e vir!

Também, de outros sábios ignorantes.

........... “ Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 11/01/2015
Reeditado em 11/01/2015
Código do texto: T5098243
Classificação de conteúdo: seguro