ODE QUE NADA EM MIM / EM MIM, ODE QUE NADA - (RLessa/Abr/2014)
FILOSOFIANDO IDEIAS- ODE QUE NADA EM MIM
ODE AO SACO CHEIO: Sem qualquer paciência para julgamentos, despejo palavras contundentes na rede num desabafo desalinhado que costura minhas idéias às imposturas que teimam exercer controle sobre o outro liberto.
ODE AO CONTROLE: Sem qualquer tolerância para purgações, despejo lascívias impróprias na rede num descontrole inconcebível que arrebata minhas ideias às grossuras costumeiras que teimam atar-me ao machismo diminuto sobre o outro desperto.
ODE AO MACHISMO: Sem qualquer concordância para afirmações, despejo improbidades espúrias na rede num desalento cósmico que desconstrói minhas ideias às posturas insistentes que teimam considerar pouca minha resistência à violência.
ODE AO VIOLENTO: Sem qualquer aceitação para induções, despejo resistência descabidas na rede num mecanismo insano que reforça minhas idéias às vistas curtas que teimam conceber-me diminuta através de atos embrutecidos.
ODE AO EMBRUTECIDO: Sem qualquer apego para posses, despejo defesas fortalecidas na rede num alerta náufrago que submergiu de minhas ideias às infrutíferas compreensões que teimam forjar em mim um ser adormecido.
ODE AO ADORMECIDO: Sem qualquer desassossego para opressão, despejo desejo de liberdade na rede num despertar alucinado que abastece de força minhas ideias às pessoas dormentes que teimam permanência na submissão.
ODE AO SUBMISSO: Sem qualquer fala para possessões, despejo paciência de alucinada na rede numa insana subversão que abastece de diversão minhas ideias às pulsações vibrantes que teimam alentar-me na resistência na vida.
EM MIM, ODE QUE NADA...